Hoje, dia da Saúde Mental, fica o convite para refletirmos sobre a vida de todos os dias…
Convidamo-lo a embarcar numa viagem através dos sentidos. Imagine:
Como seria se logo pela manhã conseguisse reconhecer a obra de “engenharia” que é o nosso corpo, e que nos permite acordar… abrir os olhos e levantar da cama? Como seria se notasse o corpo e seguisse o seu ritmo ao espreguiçar até ficar presente?
Como seria conseguir desfrutar do pequeno almoço? Ou notar a respiração, tal como é?
Como seria se ao sair de casa, sentisse realmente os pés no caminho, reparasse nos diferentes sons e aromas? Como seria permitir sentir a temperatura no corpo e o contacto com a roupa? O ar, a frescura na face? Observar as cores do céu? Notar outros tons, formas, brilhos? Sentir a textura dos objetos, ou o toque de um cumprimento de mão?
Imagine-se a sorrir mais, a rir mais e a dizer mais vezes sem medo: “Olá! Bom dia! Gosto de ti!”?
Como seria se conseguisse notar os seus pensamentos? Aqueles que pertencem ao passado ou aqueles que pertencem ao futuro? Como seria interromper pensamentos que nos entristecem, oprimem e que nos afastam de nós? Dos outros e do mundo? Carregados de julgamentos, obrigações, generalizações, associações, fatalismos, criticas, comparações…
Como seria se eu notasse as emoções… a tristeza sem querer fugir dela ou a alegria sem a querer agarrar para sempre?
E, como seria se todos os dias fossem dias de celebrar a vida?
Quantas vezes entregamos a nossa vida ao piloto automático? Que apesar de nos proteger deste ritmo acelerado, não respeita a direção que realmente é importante para nós.
Se percebemos a necessidade de cuidar do corpo, porque duvidamos da necessidade de cuidar da mente, que de igual modo, precisa de ser nutrida, exercitada e reparada?
A Neurociência tem mostrado o porquê de cuidar do nosso cérebro ao longo da vida, respondendo aos desafios de cada idade e desafios do mundo atual (intensificação tecnológica, stresse, envelhecimento da população, prevalência de determinadas doenças). Mas, mostra-nos também como orientar as nossas decisões. A importância do suporte social, ajuda especializada atempada (promoção, prevenção e reabilitação), exercitar de funções cognitivas, gerir o stresse, da flexibilidade de pensamento, da abertura a novas experiências, do sono, da autoconsciência, da senso-percepção, a estabilidade emocional e a valorização do papel essencial das relações sociais, do contacto com o outro.
“Dar vida à idade” é o único caminho que tem sentido.
Agora, é o momento para cuidar de si com os outros, saudavel(mente).
Abertura em breve
Inscrições abertas com condições especiais até 31 de dezembro de 2022.
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