A reabilitação cognitiva é um conjunto de intervenções terapêuticas com o objetivo de restaurar, compensar ou adaptar funções cognitivas prejudicadas por doenças neurológicas, psiquiátricas ou pelo envelhecimento. Ela visa melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida da pessoa, promovendo maior independência nas atividades do dia a dia.
Objetivos:
Estimular e preservar funções cognitivas preservadas
Melhorar ou compensar déficits específicos
Desenvolver estratégias de adaptação para o cotidiano
Apoiar o paciente no retorno ou manutenção de atividades sociais, domésticas e profissionais
Reduzir impacto funcional dos déficits cognitivos
Condições comuns tratadas:
Demência leve ou moderada (ex.: Alzheimer)
Comprometimento cognitivo leve (CCL)
Acidente Vascular Cerebral (AVC) com sequelas cognitivas
Traumatismo cranioencefálico (TCE)
Doença de Parkinson (em especial alterações de atenção e função executiva)
Esclerose múltipla
Transtornos psiquiátricos com prejuízo cognitivo (ex.: depressão, esquizofrenia, bipolar)
Covid longa com queixas cognitivas (“brain fog”)
Abordagens utilizadas:
Estimulação cognitiva direta das funções alteradas através de exercícios repetitivos e graduados, uso de softwares e aplicações digitais, jogos cognitivos
Estratégias compensatórias para minimizar o impacto funcional dos défices
Estimulação das atividades da vida diária para promover autonomia
Ensino de estratégias e informações sobre a condição do utente








