A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2050, o número de pessoas com 60 anos ou mais dobrará, passando de cerca de 1 bilhão para 2,1 bilhões.
A população com mais de 80 anos deverá triplicar até 2050, chegando a 426 milhões.
Em Portugal, cerca de 23% da população tem 65 anos ou mais (dados recentes).
O aumento da esperança de vida (acima de 80 anos) vem acompanhado de maior incidência de doenças crónicas, dependência funcional e necessidades de cuidados a longo prazo.
O envelhecimento enquanto um fenómeno biopsicossocial é o resultado da interação entre fatores genéticos e biológicos, mudanças emocionais e cognitivas, e o contexto social, cultural e ambiental em que o indivíduo está inserido.
Esta abordagem é essencial para compreender o envelhecimento de forma integral, respeitando a complexidade e a individualidade de cada pessoa idosa.
Como trabalhamos?
A intervenção no envelhecimento refere-se a um conjunto de estratégias voltadas para promover um envelhecimento saudável, ativo e funcional, prevenindo ou retardando doenças, perdas cognitivas, físicas e sociais associadas ao avanço da idade. Envolve ações médicas, psicossociais, nutricionais, físicas e ambientais.
Objetivos da intervenção no envelhecimento:
Preservar a autonomia e a qualidade de vida
Manter a funcionalidade física e cognitiva
Prevenir quedas, doenças crónicas e fragilidade
Estimular o convívio social e o bem-estar emocional
Promover a longevidade saudável
Áreas-chave de intervenção:
Atividade física regular
Controle de doenças crónicas
Prevenção de quedas
Acompanhamento médico regular
Estimulação cognitiva
Prevenção da depressão e ansiedade
Dieta adequada e equilibrada
Estímulo à vida social ativa
Manutenção da independência
Combate à solidão e ao isolamento social








