Agendar Consulta

Agende de forma fácil e rápida uma consulta no Centro Colibri.
Este agendamento carece de confirmação.


A importância do exercício físico na Doença de Parkinson

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica degenerativa, crónica e progressiva, desencadeada pela perda de neurónios do Sistema nervoso Central na região conhecida como substância negra, sendo estes neurónios responsáveis pela produção e libertação da dopamina, um neurotransmissor importante principalmente para o controlo dos movimentos. Os principais sinais e sintomas da DP são …

Male nurse talking with old woman suffering of parkinson

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica degenerativa, crónica e progressiva, desencadeada pela perda de neurónios do Sistema nervoso Central na região conhecida como substância negra, sendo estes neurónios responsáveis pela produção e libertação da dopamina, um neurotransmissor importante principalmente para o controlo dos movimentos. Os principais sinais e sintomas da DP são o tremor, a lentidão de movimentos, a rigidez muscular e a diminuição na amplitude dos movimentos, além das alterações da postura e da marcha e ainda alterações na fala e na cognição.

Quais os benefícios do exercício físico para pessoas com Parkinson?

O exercício, como todos já sabem, faz bem à saúde e promove o bem-estar. Mas para no tratamento da Doença Parkinson, a atividade física é ainda mais importante e indispensável à maioria dos pacientes.

Nos últimos anos, muitos têm sido os avanços no tratamento da Doença de Parkinson que, apesar de não conseguir evitar a progressão implacável desta doença, garante um avanço mais lento dos sintomas de Parkinson. Pelo que não havendo cura, o tratamento tem como objetivo retardar a evolução da doença e melhorar a qualidade de vida de quem tem o problema.

Estudos científicos mostram que as pessoas com Doença de Parkinson que praticam algum exercício regularmente conseguem realizar as atividades normais do dia-a-dia por mais tempo e reduzir a velocidade da progressão dos sintomas, nomeadamente:

– Melhorar o equilíbrio e tremor, evitando acidentes e quedas;

– Aliviar a rigidez muscular, melhorando a movimentação e sintomas dolorosos;

– Aliviar os sintomas de outras doenças que podem acompanhar o Parkinson, como a depressão.

– Estimular o autocuidado e autoconfiança da pessoa com Parkinson.

Quais são os exercícios mais recomendados para a Doença Parkinson?

O avanço da doença de Parkinson pode levar à algumas mudanças físicas, como a perda da flexibilidade e equilíbrio, diminuição da força, da resistência e do condicionamento cardíaco. A prática de exercícios físicos tem como objetivo reverter ou melhorar estes aspetos. Veja o que pode praticar:

s Alongamentos – dê início ao seu dia com exercícios de alongamentos suaves, esticando-se na cama antes mesmo de se levantar.

s Caminhadas – comece a caminhar de 10 a 30 minutos por dia. Quando sentir-se seguro, é possível aumentar o tempo e a velocidade do exercício.

s Fortalecimento muscular – exercícios para os músculos inferiores e superiores melhoram o desempenho em outras atividades. O ideal é praticar duas vezes por semana.

Por onde devo começar a praticar exercícios físicos com a doença de Parkinson?

Pratique exercícios físicos de duas a cinco vezes por semana, em sessões de 45 a 60 minutos, de acordo com a orientação do seu médico ou terapeuta. Veja algumas dicas para dar início a essa prática:

1. Comece ao acordar – inicie o seu dia com exercícios de alongamento suaves, que podem ser feitos ainda na cama. Alongar braços, mãos, pés e pernas, além de realizar pequenas caminhadas pela casa, é uma ótima maneira de começar o dia.

2. Tenha companhia para se exercitar – convide um amigo ou familiar para o acompanhar nas caminhadas.

3. Vá no seu ritmo – é muito importante ser realista e saber até onde pode ir para evitar acidentes durante os exercícios. Por isso é muito importante ter a indicação e o acompanhamento de um profissional.

4. Anote os seus avanços – além de o ajudar a acompanhar os avanços na prática de exercícios físicos, registar as suas atividades pode funcionar como elemento motivador e auxiliar na autoestima quando observa a sua evolução.

Faça do exercício físico um hábito divertido – nem sempre é fácil iniciar a prática de atividades físicas, mas, quando se torna esse hábito algo divertido, tudo fica mais fácil. Além de ter uma companhia, procure atividades que lhe dêem prazer.

Sabia que no Centro Colibri dispomos de uma intervenção terapêutica específica para a Doença de Parkinson?

Considerando a importância da reabilitação o programa específico para a doença de Parkinson centra a sua atuação sobretudo nas alterações motoras (postura, marcha e equilíbrio), alterações da funcionalidade (execução das atividades quotidianas) e ainda cognitivas (memória, atenção, linguagem, raciocínio…), comunicação (articulação, voz, deglutição).

O programa é realizado por profissionais qualificados, de forma individual ou em grupo (2 ou 3 vezes por semana).

É muito importante manter a pessoa com Doença de Parkinson funcional, independente e motivada, é preciso ajudá-la a desfrutar das coisas boas da vida, mesmo que a mobilidade seja o principal obstáculo, deve-se estimulá-la a ser ativa, tanto física como mentalmente, despertando a sua criatividade, inteligência e imaginação.

Agendar consulta

Selecione data e hora pretendida.
(carece de confirmação)


Artigos relacionados

Envelhecer com saúde

O aumento da expectativa de vida oferece oportunidades, não só para os idosos e suas famílias, mas também para a sociedade em geral. Nestes anos adicionais de vida, podemos realizar novas atividades, como educação ao longo da vida, iniciar uma nova profissão ou retornar velhas ocupações. Além disso, os idosos contribuem de muitas maneiras para suas famílias e comunidades. No entanto, o alcance dessas oportunidades e contribuições depende, em grande parte, de um fator: a saúde.

O que é a doença coronária?

A doença coronária (DC) é a mais prevalente das patologias cardiovasculares, sendo uma doença progressiva e a principal causa de morte prematura, provocando limitações físicas e perda da qualidade de vida da pessoa, nos países mais desenvolvidos. Nos países mais desenvolvidos assumiu a partir da última metade do século passado, proporções epidémicas nas sociedades desenvolvidas.