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Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crónica, autoimune, inflamatória e degenerativa que afeta o Sistema Nervoso Central, incluindo o cérebro e a espinal medula. 

Os estudos científicos mais recentes referem que a Esclerose Múltipla (EM) afeta cerca de 2.8 milhões de pessoas em todo o Mundo. Em Portugal, estima-se que existam cerca de 8.000 utentes com uma vasta gama de sintomas, incluindo vários efeitos nas funções motoras, que limitam gravemente a sua qualidade de vida. 

Paralelamente, o pico da doença acontece pelos 30 anos – e o diagnóstico tem um impacto enorme em termos pessoais, familiares e profissionais – pelo que, a maioria dos tratamentos farmacológicos têm como principal objetivo retardar a progressão da incapacidade. 

Como trabalhamos? 

A reabilitação na Esclerose Múltipla (EM) é fundamental para minimizar as limitações funcionais, otimizar a independência do utente e promover qualidade de vida. A EM é uma doença neurológica crônica, autoimune e muitas vezes imprevisível, com surtos e remissões, ou progressão contínua. Por isso, a reabilitação deve ser personalizada, dinâmica e multidisciplinar. 

Objetivos da reabilitação na EM: 

Manter ou recuperar funções motoras e cognitivas 

Reduzir o impacto dos sintomas (fadiga, espasticidade, desequilíbrio, dor) 

Prevenir complicações secundárias 

Promover adaptação funcional e emocional 

Apoiar a reintegração social, profissional e familiar 

Principais sintomas que podem ser alvo da reabilitação: 

Fraqueza muscular e paralisia parcial 

Alterações na marcha e equilíbrio 

Espasticidade 

Fadiga intensa 

Disfunções cognitivas (atenção, memória, funções executivas) 

Disartria e disfagia 

Disfunções visuais e sensoriais 

Alterações emocionais (ansiedade, depressão) 

Principais áreas da reabilitação na EM: 

1. Fisioterapia 

Exercícios para força, mobilidade, coordenação e equilíbrio 

Treino de marcha com ou sem dispositivos (bengalas, andadores) 

Técnicas para controle de espasticidade e rigidez 

Treino funcional e prevenção de quedas 

2. Terapia Ocupacional 

Treino de atividades de vida diária (AVDs) 

Economia de energia e manejo da fadiga 

Adaptação de utensílios e do ambiente 

Desenvolvimento de estratégias para manutenção da produtividade (inclusive no trabalho) 

3. Terapia da Fala 

Avaliação e tratamento de disartria (fala) e disfagia (deglutição) 

Estratégias para melhorar a comunicação funcional 

Intervenção em casos de disfunção cognitivo-comunicativa 

4. Neuropsicologia / Psicologia 

Avaliação e reabilitação de funções cognitivas 

Treino de memória, atenção, organização e resolução de problemas 

Suporte emocional, manejo de depressão, ansiedade e estresse 

5. Fisioterapia respiratória (quando indicada) 

Casos avançados com comprometimento pulmonar ou fraqueza de musculatura respiratória 

6. Educação terapêutica 

Orientações ao utente e familiares sobre a doença, autocuidado e adesão ao tratamento 

📌 Importante considerar: 

A reabilitação deve ser adaptada à forma clínica da EM (remitente-recorrente, secundariamente progressiva, primariamente progressiva). 

O plano deve ser reavaliado periodicamente, especialmente após surtos. 

Tratamento farmacológico e reabilitação andam juntos, sendo complementares. 

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