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Cuidar até ao fim

O objetivo do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos é unir esforços nos cuidados paliativos por todo o mundo, chamando a atenção para as necessidades das pessoas em sofrimento (18 milhões de pessoas morrem em dor e sofrimento todos os anos). Discutir os cuidados paliativos e reunir fundos são outros fins desta data.

Woman taking care of old woman lying in bed

O Dia Mundial dos Cuidados Paliativos assinala-se a 14 de outubro em 2017. A data celebra-se anualmente no segundo sábado de outubro.

O objetivo do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos é unir esforços nos cuidados paliativos por todo o mundo, chamando a atenção para as necessidades das pessoas em sofrimento (18 milhões de pessoas morrem em dor e sofrimento todos os anos). Discutir os cuidados paliativos e reunir fundos são outros fins desta data.

O que são cuidados paliativos?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os cuidados paliativos definem-se como uma abordagem interdisciplinar abrangente que se destina a melhorar a qualidade de vida dos doentes (e das suas famílias) que enfrentam uma doença grave ou incurável. Estes cuidados são administrados para prevenção e alívio do sofrimento – com recurso à identificação precoce e tratamento da dor – , mas também de problemas psicológicos, sociais e espirituais.

Quais os princípios universais dos cuidados paliativos?

A Organização Mundial de Saúde identifica os seguintes princípios universais:

  • Proporcionam o alívio da dor e outros sintomas geradores de sofrimento.
  • Afirmam a vida e encararam a morte como um processo natural.
  • Não têm como objetivo apressar ou adiar a morte.
  • Integram os aspetos psicológicos e espirituais dos cuidados ao doente.
  • Promovem um sistema de suporte global que ajuda o doente a viver o mais ativamente possível.
  • Ajudam a família do doente a lidar com a doença, assim como também no seu luto.
  • Privilegiam uma abordagem multidisciplinar, e em equipa, para lidar com as necessidades do doente e da sua família.
  • Melhoram a qualidade de vida e podem influenciar positivamente o desenvolvimento da doença.
  • Devem ser aplicados o mais rapidamente possível, logo no início da doença.

A quem se destinam os cuidados paliativos?

A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos esclarece que os destinatários dos cuidados paliativos podem ser tanto crianças como adultos:

  • Com malformações congénitas ou outras situações que dependam de terapêutica de suporte de vida ou apoio de longa duração.
  • Com qualquer doença aguda, grave e ameaçadora da vida (tais como traumatismos graves, leucemia, acidente vascular agudo).
  • Com doença crónica progressiva, tal como doença vascular periférica, neoplasia, insuficiência renal ou hepática, AVC com significativa incapacidade funcional, doença cardíaca ou pulmonar avançada, fragilidade, doenças neurovegetativas e demência.
  • Com doença ameaçadora da vida, mas em que a opção foi não fazer tratamento orientado para a doença ou de suporte/prolongamento da vida e que requeiram este tipo de cuidados.
  • Com lesões crónicas e limitativas, resultantes de acidente ou outras formas de trauma.
  • Em fase terminal (demência em estádio final, cancro terminal, acidente vascular gravemente incapacitante) que não têm possibilidade de recuperação ou estabilização.

Onde e durante quanto tempo são prestados os cuidados paliativos?

Tratando-se de uma abordagem global a pessoas com doenças incuráveis, crónicas e progressivas, os cuidados paliativos podem ser disponibilizados em diferentes contextos médicos ou hospitalares, incluindo também o domicílio do doente. A sua aplicação poderá acontecer logo desde o diagnóstico, ou apenas numa fase mais avançada da doença.

Cuidar até ao fim, e “bem cuidar” no fim da vida – é o que define o que são os cuidados paliativos. Os cuidados paliativos na sua essência e naquilo que verdadeiramente os diferencia, são a forma de prestação de cuidados e suporte até ao último suspiro, até ao momento da morte, sem que isto possa, muito menos deva, encurtar, ou pelo contrário prolongar, a vida, ou seja respeitando tanto quanto possível o curso natural e progressivo da doença, mas garantindo que a dor e o sofrimento são verdadeiramente atenuados e mesmo apaziguados.

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